Ao ler o informativo da Câmara Municipal de Tabuleiro do Norte, edição setembro-outubro/2011, pude observar a insatisfação do vereador Rafael Maia com o estado de abandono da Praça da Juventude.
“Uma importante praça do nosso Município se encontra em um verdadeiro estado de abandono. É triste para os nossos munícipes testemunhar uma importante obra, que visa tirar os jovens da rua, encontrar-se em tal estado de abandono...”, disse o vereador.
Aqui gostaria de reportar-me também à Praça de Eventos. Se antes, em um passado tão recente, esta praça, de um modo geral, era marcada pela distribuição do verde, hoje, a falta de assistência está comprometendo o ambiente. Em lugar do verde anteriormente predominante, o que se vê agora são plantas secando e a grama escassa morrendo por falta de cuidado.
Esta área de uso diverso e especial reforça a necessidade de conservação da sua beleza, pois a não preservação da mesma demonstra a relação nada harmoniosa da nossa cidade com a natureza.
Sabe-se que o verde assume uma função importante, sobretudo nas zonas urbanas. Assim, torna-se imperativo a revitalização da Praça de Eventos a fim de que o meio ambiente urbano deste município não se torne cada vez mais degradado.
“As áreas verdes públicas constituem-se elementos imprescindíveis para o bem-estar da população, pois influencia diretamente na sua saúde física e mental”
(por: Mundilza Viana)
A área urbana de Tabuleiro do Norte é deficiente em áreas verdes. Temos poucas praças, todas são pouco arborizadas, sendo que as duas principais são arborizadas, principalmente, por pinus e palmeiras. As palmeiras plantadas na cidade tem apresentado vida útil curta. Por sua vez, os pinus vem sofrendo com podas drásticas e obstrução dos caules devidos as ornamentações e outros usos indevidos. A arborização urbana, que cresceu nos últimos anos, também está constatemente sujeita aos critérios dos "proprietários", pois não estão sendo geridos por recursos técnicos que é de competência da gestão pública. Se a gestão usasse da vísão, pois acredito que a tenha, de nos processos de loteamento criar áreas verdes na porção do loteamento que se destina ao poder público, teríamos mais áreas com o potencial de nos fornecer serviços ambientais. No entanto, reclamamos da falta de manutenção da pouco área verde que nos temos "garantida". Poderíamos, como já prevista por lei, ter as margens de todo curso do Riacho Quixeré como área verde, uma vez que este sistema hídrico passa dentro do perímetro urbano da cidade e nos proporciona inúmeros serviços ambientais: regulação do micro-clima local, beleza estética, preservação da fauna e flora, regularização hídrica das águas no período de chuvas, lazer contemplativo, ambientais benéficos para atividades físicas, entre outros. Em vez disso, observamos, a cada dia, os proprietarios fazendo o que bem entendem da área de preservação permanente, na qual o uso deveria ser obrigatoriamente restrito, como previsto pelo Código Florestal e normas relacionadas. Outro ponto negativo, que o texto nos atualiza, é sobre a falta de funcionalidade dos espaços públicos para a integração saudável da juventude em atividades esportivas e culturais. Não há um trabalho efetivo de integração da juventude em cultura, que possa fornecer aos jovens uma visão mais complexa da vida, dos direitos, dos deveres, do futuro. "A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte" (Titãs: Comida)
ResponderExcluir