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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Texto: Lutar quando é fácil ceder

           No ano de 1492, Cristóvão Colombo, financiado pela rainha da Espanha, prova que é possível seguir até terra firme numa rota seguindo na direção oeste, o que até então ninguém havia ousado tentar. Descobre ilhas, mas não chega até ao continente. Depois de uma segunda expedição pela nova rota, Colombo, com muito mais gente, aporta novamente nas ilhas com a ideia de construir o que chamava de “Novo Mundo”, o que não se realizou exatamente como ele havia idealizado.
Também financiada pelo reino da Espanha, uma nova expedição, liderada por Américo Vespúcio, chega ao continente novo. “Chegaram ao continente, como eu disse que era possível chegar”, afirmou Cristóvão depois de receber a notícia. A Coroa e a Inquisição imputa todo o mérito a Américo Vespúcio, enchendo o coração de Colombo de tristeza. Em uma conversa entre Sanchez, o então tesoureiro da Corte Real, e Cristóvão Colombo, afirma o tesoureiro com desprezo:
- Você é um sonhador.
- Olhe lá fora. O que você vê? – questiona Colombo.
- Eu vejo torres. Vejo palácios, campanários. Vejo civilização. E torres que chegam ao céu.
- Tudo é construído por pessoas como eu. Não importa o quanto você viva, há algo entre nós que nunca mudará: eu realizei, você não.
O lugar de Colombo na história só foi colocado graças à biografia escrita pelo seu filho Fernando.
*Tirado do filme “1492 – Conquest of Paradise”

            Imbuídos, não só desse espírito sonhador, mas também realizador de Cristóvão Colombo, e de tantos outros que o precedeu e que depois dele vieram, é que devemos nos articular de alguma forma pra tentar mudar o quadro que se revela diante de nossos olhos. Por muitas vezes temos passado atônitos pela vida, sem senti-la, sem nos assenhorar dela. Embriagados por um falso prazer, por uma falsa realização pessoal em que é preciso ter isso ou aquilo pra ser “estourado”. E quanto mais se tiver mais “estourado” é. São tantos questionamentos que devem ser feitos, começando por perguntar “por que” em tudo que se faz. Antes de qualquer ação pergunte-se: por que fazer isso?
            Tem muita coisa boa pra ser feita. E precisamos disso com urgência. Se você acha que não pode fazer algo grande, faça algo pequeno. Toda grande ação começou, um dia, apenas como uma ideia. É preciso realizar, já.

(por: Alisson C. Matos)

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